Sejam bem-vindos a mais uma aula preparatória. Hoje, vamos aprender a diferenciar algo muito importante na leitura e na escrita: fato e opinião. Saber a diferença entre os dois nos ajuda a entender melhor os textos e a expressar nossas ideias com clareza.
O que é um Fato?
Um fato é algo que aconteceu ou que existe e pode ser comprovado. É uma informação objetiva, real e incontestável. Podemos verificar se um fato é verdadeiro ou falso por meio de observação, pesquisa ou documentos.
Exemplos de Fatos:
O Brasil é o maior país da América do Sul. (Podemos comprovar com um mapa e dados geográficos.)
A água ferve a 100 graus Celsius ao nível do mar. (Podemos comprovar com um experimento científico.)
Ontem choveu na minha cidade. (Podemos comprovar com registros meteorológicos ou relatos de pessoas.)
O que é uma Opinião?
Uma opinião é o que alguém pensa ou sente sobre algo. É um ponto de vista pessoal, um julgamento subjetivo. As opiniões podem variar de pessoa para pessoa e não podem ser comprovadas como verdadeiras ou falsas.
Exemplos de Opiniões:
O Brasil é o país mais bonito do mundo. (É uma questão de gosto pessoal, outras pessoas podem achar outros países mais bonitos.)
A água quente é melhor do que a água fria. (É uma preferência individual, algumas pessoas preferem água fria.)
A chuva de ontem foi ótima porque refrescou o ar. (Outras pessoas podem não ter gostado da chuva.)
Como diferenciar Fato de Opinião?
Para diferenciar fato de opinião, faça as seguintes perguntas:
Posso comprovar essa informação? Se a resposta for sim, provavelmente é um fato. Se a resposta for não, provavelmente é uma opinião.
A frase expressa um sentimento, uma crença ou um julgamento pessoal? Se a resposta for sim, é uma opinião.
Existem palavras como: "acho", "penso", "na minha opinião", "o melhor", "o pior", "bonito", "feio", "interessante", "chato"? Essas palavras geralmente indicam uma opinião.
Vamos praticar com alguns exemplos:
"O livro 'Aventuras no Bosque' tem 200 páginas." (Fato ou Opinião?)
"O livro 'Aventuras no Bosque' é muito emocionante." (Fato ou Opinião?)
"O cachorro late alto." (Fato ou Opinião?)
"O cachorro é muito fofo." (Fato ou Opinião?)
Respostas:
Fato (Podemos contar as páginas do livro.)
Opinião (A emoção é subjetiva.)
Fato (Podemos ouvir o latido.)
Opinião (A fofura é um julgamento pessoal.)
Mais Exemplos para Praticar:
Fato: "O Sol nasce no Leste."
Opinião: "O nascer do sol é o espetáculo mais lindo da natureza."
Fato: "O gato tem quatro patas."
Opinião: "Gatos são animais independentes."
Compreender a diferença entre fato e opinião é fundamental para interpretar textos, participar de debates e expressar suas próprias ideias de forma clara e organizada. Lembrem-se: fatos são comprováveis, opiniões são pontos de vista.
Fórum: Opinar, compartilhar e refletir
Objetivo: Refletir sobre a diferença entre fato e opinião, desenvolvendo a capacidade de analisar informações e argumentar com clareza.
Instruções:
Leia atentamente a explicação sobre fato e opinião apresentada na aula.
Escolha uma notícia, trecho de texto ou uma frase de sua escolha e compartilhe no fórum.
Indique se a informação é um fato ou uma opinião e justifique sua resposta com base nos conceitos estudados.
Leia as postagens de pelo menos dois colegas e comente se concorda ou não com a classificação feita, apresentando uma argumentação clara e respeitosa.
Critérios de Avaliação:
Precisão na classificação: Identifica corretamente se a informação compartilhada é um fato ou uma opinião.
Justificativa: Explica com clareza os motivos que levaram à classificação.
Interação com colegas: Comenta em pelo menos duas postagens, argumentando de forma respeitosa e construtiva.
Clareza e coesão na escrita: Utiliza linguagem adequada e bem estruturada.
Lembrete: Não se esqueça de justificar suas respostas de forma clara e de interagir respeitosamente com os colegas. Boa discussão e bom aprendizado!
PRATIQUE!
O Mistério do Jardim Encantado
Era uma vez, em uma pequena cidade chamada Vale Florido, um jardim encantado que atraía visitantes de todas as partes. O jardim era conhecido por suas flores que brilhavam à noite, formando um espetáculo de luzes coloridas.
Os moradores contavam que o brilho das flores era causado por um tipo raro de pólen que refletia a luz da lua. Cientistas que visitaram o local confirmaram que o pólen das flores possuía propriedades luminescentes únicas, jamais vistas em outras plantas.
Entretanto, muitos turistas afirmavam que o jardim era mágico e que as flores brilhavam porque eram abençoadas por fadas. "Na minha opinião, não há explicação científica que se compare à magia deste lugar", dizia uma visitante entusiasmada.
Enquanto alguns acreditavam na ciência, outros preferiam a ideia de magia, tornando o Jardim Encantado um lugar onde fatos e opiniões se misturavam, alimentando debates entre os moradores e visitantes.
Questão 1. Leia o trecho do texto e identifique se cada frase representa um fato ou uma opinião.
I. "O pólen das flores possuía propriedades luminescentes únicas, jamais vistas em outras plantas."
II. "O jardim era conhecido por suas flores que brilhavam à noite, formando um espetáculo de luzes coloridas."
III. "Na minha opinião, não há explicação científica que se compare à magia deste lugar."
IV. "O Jardim Encantado é o lugar mais bonito do mundo."
A) I e II são fatos; III e IV são opiniões.
B) I, II e III são fatos; IV é uma opinião.
C) I é fato; II, III e IV são opiniões.
D) Todas as frases são opiniões.
Leia o texto abaixo e responda.
A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (...)
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? – perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta...
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada não...
(Luis Fernando Veríssimo – Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001,pp. 41-42.)
Questão 2. O fato incomum, no texto, aparece quando o menino
A) começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
B) demonstrou o que sabia fazer com uma bola.
C) concluiu que era mesmo uma bola.
D) não pensou nada em relação ao que era o presente.
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
CAPA
A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. Reinvente-se a cada idade. (José Elias)
Alex Neto, Foz do Iguaçu – PR
Questão 3. A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem é:
A) Consenso.
B) Importante.
C) Inspiradora.
D) Seguramente.
(SPAECE). Leia o texto abaixo e responda.
População mundial a caminho do empate
[...] Muito em breve – provavelmente ainda nos próximos anos –, a metade da humanidade terá apenas filhos suficientes para repor o seu tamanho. Isto é, grande parte dos casais terá entre dois e três filhos, no máximo, o que permitirá apenas a reposição e não o crescimento da população do mundo daquele momento. Traduzindo em linguagem demográfica, a taxa de fertilidade da metade do mundo será de 2,1 ou menos. [...]
Segundo a ONU, 2,9 bilhões de pessoas, quase a metade do total mundial de 6,5 bilhões, vivem em países com 2,1 ou menos de taxa de fertilidade. Para o início da década de 2010, a população mundial está estimada em 7 bilhões e a quantidade de pessoas com esta taxa de fertilidade será de 3,4 bilhões.
A queda da taxa de fertilidade, em nível de reposição, significa uma das mais radicais mudanças na história da humanidade. Isso tem implicações na estrutura e na vida familiar, mudando o cotidiano das pessoas, mas também em relação às políticas públicas em níveis global e local, a serem implementadas pelos diferentes países ou sugeridas por instituições como a ONU.
FRANCESCONE, Léa; SANTOS, Regina Célia Bega dos. Carta na escola. fevereiro de 2010. Fragmento.
Questão 4. A opinião dos autores desse texto se manifesta em:
A) “... a metade da humanidade terá apenas filhos suficientes para repor o seu tamanho.”. (ℓ. 2-3)
B) “... grande parte dos casais terá entre dois e três filhos, no máximo, o que permitirá apenas a reposição...”. (ℓ. 4-5)
C) “... quase a metade do total mundial de 6,5 bilhões, vivem em países com 2,1 ou menos de taxa de fertilidade.”. (ℓ. 12-13)
D) “A queda da taxa de fertilidade, em nível de reposição, significa uma das mais radicais mudanças na história da humanidade.”. (ℓ. 18-19)
(SAERO). Leia o texto abaixo.
As duas mãos
Quando começaram a surgir foram como duas pequenas folhas de cactos. Uma em cada punho. Levei tempos até descobrir que eram duas mãos que nasciam. Permaneci dias e dias observando o crescimento das duas mãos extras. Podia movimentá-las à vontade.
Eram delicadas como de crianças e, no início, machucavam-se com facilidade. Batiam nas portas quando eu utilizava as mais velhas para girar chaves e maçanetas. Feriam-se nas paredes, nas torneiras e nas gavetas. Algumas vezes levei pancadas no queixo quando me distraí ao comer. Mas essa fase passou e veio o reflexo que me fazia acrescentar espaço para elas.
Com o tempo tornaram-se fortes e hábeis como suas irmãs mais antigas. Mas não prestaram serviços. Permaneceram inúteis à espera de uma oportunidade que não veio.
Um dia fui a um hospital e operei minhas mãos novas.
Hoje sou novamente um homem de duas mãos, e, no entanto, quando olho os punhos, sinto-me aleijado.
FRANÇA JÚNIOR, O. As laranjas iguais. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996, p. 85.
Questão 5. O trecho desse texto que expressa uma opinião é:
A) “Quando começaram a surgir foram como duas pequenas folhas de cactos.”. (ℓ. 1)
B) “Levei tempos até descobrir que eram duas mãos que nasciam.”. (ℓ. 3)
C) “Eram delicadas como de crianças e, no início, machucavam-se com facilidade.”. (ℓ. 7)
D) “Hoje sou novamente um homem de duas mãos,...”. (ℓ. 21)
Leia o texto abaixo e responda.
EDUCAÇÃO DE HOJE ADIA O FIM DA ADOLESCÊNCIA
Há pouco tempo recebi uma mensagem que me provocou uma boa reflexão. O interessante é que não foi o conteúdo dela que fisgou minha atenção, e sim sua primeira linha, em que os remetentes se identificavam. Para ser clara, vou reproduzi-la: “Somos dois adolescentes, com 21 e 23 anos...”.
Minha primeira reação foi sorrir: agora, os jovens acreditam que a adolescência se estende até, pelo menos, aos 23 anos?! Mas, em seguida, eu me dei conta do mais importante dessa história: que a criança pode ser criança quando é tratada como tal, e o mesmo acontece com o adolescente. Os dois jovens adultos se veem como adolescentes, porque, de alguma maneira, contribuímos para tanto.
A adolescência tinha época certa para começar até um tempo atrás, ou seja, com a puberdade, época das grandes mudanças físicas. E terminar também: era quando o adolescente, finalmente, assumia total responsabilidade sobre sua vida e tornava-se adulto. Agora, as crianças já começam a se comportar e a se sentir como adolescentes muito tempo antes da puberdade se manifestar e, pelo jeito, continuam se comportando e vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a parcela de responsabilidade dos adultos e educadores?
Fonte: Disponível em: http://www.santanna.g12.br/professores/ana_paula_port/atividade_reforco_lp_9anos.pdf.
Questão 6. A opinião da autora em relação ao fato de que a educação de hoje adia o fim da adolescência é que
A) os adultos contribuem para que isso aconteça.
B) a adolescência é uma fase que vai até 23 anos.
C) os adolescentes têm muitas responsabilidades.
D) os adultos devem ensinar a criança a se calçar sozinha.
(SAERS). Leia o texto abaixo.
O Cativo
Em Junín ou em Tapalquén contam a história. Um miúdo desapareceu depois de um ataque dos índios; disse-se que o tinham raptado. Os seus pais procuraram-no inutilmente; passados anos, um soldado que vinha de terra adentro falou-lhes de um índio de olhos celestes que bem podia ser seu filho. Deram por fim com ele (a crónica perdeu as circunstâncias e não quero inventar o que não sei) e pensaram reconhecê-lo. O homem, trabalhado pelo deserto e pela vida bárbara, já não sabia ouvir as palavras da língua natal, mas deixou-se conduzir, indiferente e dócil, até casa. Aí se deteve, talvez porque os outros se detiveram. Olhou a porta, como se não a compreendesse. De repente, baixou a cabeça, gritou, atravessou correndo o saguão e os dois pátios largos e enfiou-se pela cozinha. Sem vacilar, mergulhou o braço no enegrecido sino e tirou o canivete de cabo de chifre que ali tinha escondido em criança. Os olhos brilharam-lhe de alegria e os pais choraram porque tinham encontrado o filho.
Talvez a esta recordação se tivessem seguido outras, mas o índio não podia viver entre paredes e um dia foi à procura do seu deserto. Gostaria de saber o que terá sentido naquele instante de vertigem em que o passado e o presente se confundiram; gostaria de saber se o filho perdido renasceu e morreu naquele êxtase ou se conseguiu reconhecer, como uma criatura ou um cão, os pais e a casa.
BORGES. Jorge L. Disponível em: <http://marcadagua.pt.blogspot.com>.
Questão 7. O trecho desse texto que apresenta uma opinião sobre o comportamento do índio é:
A) “Um miúdo desapareceu depois de um ataque de índios; ... (ℓ. 2-3).
B) “Os seus pais procuram-se inutilmente;” (ℓ. 4).
C) “... deixou-se conduzir, indiferente e dócil, até a casa.” (ℓ. 12-13).
D) “Talvez a essa recordação se tivessem seguido outras, ...” (ℓ. 23).
(SADEAM). Leia o texto abaixo e responda.
Trindade terá sistema híbrido
Dependendo das condições climáticas, a energia eólica é muito indicada para regiões de acesso restrito, e, por isso, com menores demandas – como as ilhas. Seguindo esta linha, o CEPEL, juntamente com a Eletrobrás e a Marinha do Brasil, desenvolvem, desde 2005, projeto de instalação de fontes alternativas na ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo.
A ideia é implantar um sistema híbrido de energia solar e eólica com capacidade para gerar 120kW, o suficiente para reduzir de 60 mil para 2 mil litros o consumo anual de óleo diesel na ilha, que atualmente é atendida por geradores movidos a óleo.
– Localizada a 1.200 quilômetros da costa brasileira, a Ilha de Trindade é estratégica para garantir a extensão territorial do país, e por isso é ocupada pela Marinha. Mas, para que tenha energia, precisa ser alimenta por óleo diesel, que, de dois em dois meses, chega transportado por barcos, em viagem que dura cerca de quatro dias. Daí a grande importância desse projeto – exemplifica Ricardo Dutra, pesquisador do Cepel.
Jornal do Brasil. 27 jul. 2007.
Questão 8. Uma opinião emitida por Ricardo Dutra é:
A) o óleo diesel é levado em barcos para Trindade.
B) o projeto é de grande importância para Trindade.
C) a ilha de Trindade precisa ser alimentada por óleo diesel.
D) a ilha de Trindade fica a 1.200 quilômetros da costa.
Leia o texto abaixo.
Desbravando o velho Chico
Conhecido carinhosamente por nordestinos e mineiros como “Velho Chico”, o rio São Francisco passa por cinco Estados e para todos eles tem um valor especial.
Não só pela sua água, que abastece populações ao longo de seus 2700 km, mas também pelas implicações históricas. Descoberto em 1501 pelo navegador Américo Vespúcio, ele serviu de caminho para os bandeirantes e é parte fundamental da cultura e das tradições de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
Agora, o rio está ganhando um projeto de recuperação de suas águas – afetadas pelo esgoto não tratado de 95% dos 504 municípios que cruza. O projeto do Ministério do Meio Ambiente deve empregar um bilhão de reais em dez anos de obras. Os cuidados podem estimular a Unesco a aceitar o pedido feito por organizações brasileiras e fazer com que o rio seja declarado patrimônio da humanidade. A campanha é obra do jornalista Américo Antunes, que está levando à frente uma expedição de 35 dias pelo rio, iniciada no dia 10 de outubro. A ideia é catalogar 56 pontos de interesse histórico ou cultural, de cavernas com desenhos rupestres a igrejas e centros de peregrinação religiosa. Um merecido presente de aniversário ao “Velho Chico” rio.
Revista Galileu, n. 124, nov. 2001, p. 14. *Adaptado: Reforma Ortigráfica.
Questão 9. Na segunda parte do texto, uma opinião é expressa em
A) “o rio São Francisco passa por cinco Estados”.
B) “ele serviu de caminho para os bandeirantes”.
C) “o rio está ganhando um projeto de recuperação”.
D) “Um merecido presente de aniversário ao ‘Velho Chico’ rio.”.
Leia o texto e responda.
CURIOSIDADES PELO MUNDO
Sabia que no Egito é uma tremenda falta de educação mostrar a sola dos pés, enquanto que encher uma xícara de chá até transbordar é um gesto superelegante.
Já na Áustria bater em uma mesa com os punhos fechados, significa boa sorte (com certeza a mesa não teve sorte).
No Japão, levantar o polegar quer dizer namorado, e levantar o dedo mindinho quer dizer namorada. Ah! Essa é superimportante, para o caso de você algum dia ir para Bulgária. É que lá, ao contrário daqui, balançar a cabeça para os lados significa “Sim”, e balançar para cima e para baixo significa “Não”. Bom, para terminar, se algum dia você estiver na Itália, saiba que levar uma garrafa de vinho em um jantar que você foi convidado é um grande insulto. E esperar todos se sentarem à mesa para começar a comer é uma falta de consideração com o alimento.
Com essas dicas, aposto que se algum dia você viajar para alguns desses países não irá pagar tanto mico, se bem que é uma delícia pagar micos em viagens para depois contar para os amigos, e fazer a viagem valer a pena.
NEVES, Ana Paula. Disponível em: <http://www.pequenoartista.com.br/pa/bocao/jornal1.aspx> *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Questão 10. A frase que expressa uma opinião é:
A) “Já na Áustria bater em uma mesa com os punhos fechados significa boa sorte...”.
B) “...esperar todos se sentarem à mesa para começar a comer é falta de consideração com o alimento.”.
C) “...se bem que é uma delícia pagar micos em viagens para depois contar para os amigos, ...”.
D) “No Japão, levantar o polegar quer dizer namorado, e levantar o dedo mindinho quer dizer namorada.”.